LIMPA FOSSA EM BH

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quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Expectativa de vida do brasileiro chega a 74 anos e 29 dias


Expectativa de vida do brasileiro chega a 74 anos e 29 dias

29/11/2012 - 11h33
fonte :agencia brasil
Isabela Vieira
Repórter da Agencia Brasil
Rio de Janeiro- A expectativa de vida dos brasileiros chegou a 74 anos e 29 dias em 2011, revelou hoje (29) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Nos últimos 11 anos, a taxa avançou em média 4 meses por ano.
Com base no Censo, o órgão constatou que o brasileiro ganhou 3 meses e 21 dias de esperança de vida em 2011, em relação à taxa verificada no ano anterior, de 73,76 anos. Na comparação com 2000, o ganho foi de três anos, sete meses e 29 dias.
Editora: Denise Griesinger

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Lixo Nuclear

 Lixo Nuclear
         O lixo atômico é produzido em todos os estágios do ciclo do combustível nuclear- desde a mineração do urânio até o reprocessamento de combustível nuclear irradiado. Grande parte desse lixo permanecerá perigoso por milhares de anos, deixando uma herança mortal para as futuras gerações.
Durante o funcionamento de um reator nuclear são criados isótopos radioativos extremamente perigosos - como césio, estrôncio, iodo, criptônio e plutônio. O plutônio é particularmente perigoso, já que pode ser usado em armas nucleares se for separado do combustível nuclear irradiado por meio de um tratamento químico chamado reprocessamento.
Como parte da operação de rotina de toda usina nuclear, alguns materiais residuais são despejados diretamente no meio ambiente. Resíduo líquido é descarregado (como "água de resfriamento de turbina") no mar ou em rio próximo à usina; resíduos gasosos vão para a atmosfera.
Há três categorias de lixo atômico: resíduo de alto nível (HLW, de high level waste); resíduo de nível intermediário (ILW, intermediate level waste); e resíduo de baixo nível (LLW, de low level waste).
O HLW consiste principalmente de combustível irradiado proveniente dos núcleos de reatores nucleares (embora a indústria nuclear não o considere como "lixo") e de resíduos líquidos de alta atividade produzidos durante o reprocessamento. A remoção de plutônio pelo reprocessamento resulta num imenso volume de resíduo líquido radioativo. Parte desse mortal resíduo de reprocessamento, armazenado em grandes tanques, é misturado com material vítreo quente e solidificado. Os blocos de vidro resultantes também são classificados como HLW. Ainda que o processo de vitrificação possa tornar mais fácil o transporte e o armazenamento do lixo atômico, de forma alguma diminui o terrível risco para as pessoas e o ambiente durante o milênio que virá. De maneira geral, o HLW é mil vezes mais radioativo que o ILW.
O ILW consiste principalmente de "latas" de combustível metálicas que originalmente continham urânio combustível para usinas nucleares, peças de metal do reator e resíduos químicos. Têm de ser blindado para proteger operários e outras pessoas contra a exposição durante o transporte e a destinação final. Normalmente, ele é estocado no local em que é produzido. O ILW, de maneira geral, é mil vezes mais radioativo que o LLW.
O LLW pode ser definido como o resíduo que não requer blindagem durante o manuseio normal e o transporte. O LLW consiste principalmente de itens como roupas de proteção e equipamentos de laboratório que possam ter entrado em contato com material radioativo

sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Confira algumas dicas importantes para economizar água em casa







Cartilha da Fecomercio ensina a fazer uso racional dos recursos hídricos

Cartilha com dicas de economia de água do Fecomercio (Foto: Divulgação)Cartilha com dicas de economia de água do
Fecomercio (Foto: Divulgação)
Fazer o uso racional da água é uma medida sustentável e que resulta no melhor aproveitamento dos mananciais. Algumas dicas de economia podem ser vistas nacartilha publicada pela Federação do Comércio do Estado de São Paulo(Fecomercio), disponibilizada no site da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp).

Confira algumas dicas de economia:
- Banhos mais curtos, de cinco minutos, em que o chuveiro fique fechado durante o ensaboamento;

- Manter a torneira fechada enquanto escova os dentes, ou faz a barba;

- Só lavar roupa na máquina com a capacidade máxima - idem para a lava-louça;

- Regar um jardim no início da manhã, ou à noite, quando o calor é menor e há menos evaporação;

- Usar um regador no jardim, ou na horta, e não a mangueira;

- Não lavar calçadas. Usar uma vassoura para tirar a maior parte da sujeira, podendo complementar a limpeza com um balde de água ao final;

- Ao lavar a louça na pia, primeiro retire os excessos de comida com esponja e sabão para depois usar a água.
Equipamentos para economizar água em casa

Há alguns equipamentos que ajudam, e muito, na economia. Um deles é o restritor de vazão, que diminui o volume de água que sai das torneiras. Há também o arejador, a popular peneirinha que mistura ar à água, reduzindo o consumo e garantindo a mesma sensação de conforto. Quando instalada nas torneiras, reduz, em média, 50% do consumo. Os chuveiros já podem vir de fábrica com o restritor de vazão, mas é possível instalar esse acessório depois. Válvulas de descarga também podem ter a vazão diminuída. Além disso, as caixas acopladas possuem botões com dois fluxos, um para sólidos e outro para líquidos.

quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Reciclagem de Pneus


Reciclagem de Pneus

Uma forma encontrada para amenizar esse impacto foi a utilização das metodologias de reciclagem e reaproveitamento. Entre elas, a recauchutagem tem sido um mecanismo bastante utilizado para conter o descarte de pneus usados.



O surgimento dos pneus de borracha fez com que fossem substituídas as rodas de madeira e ferro, usadas emcarroças e carruagens desde os primórdios da História. Esse grande avanço foi possível quando o norte-americano Charles Goodyear inventou o pneu ao descobrir, o processo de vulcanização da borracha quando deixou o produto, misturado com enxofre, cair no fogão. Mal sabia ele que sua invensão revolucionaria o mundo. Entre as suas potencialidades industriais, além de ser mais resistente e durável, a borracha absorve melhor o impacto das rodas com o solo, o que tornou o transporte muito mais prático e confortável.
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Porém, juntamente com a revolução no setor dos transportes, a utilização dos pneus de borracha trouxe consigo a problemática do impacto ambiental, uma vez que a maior parte dos pneus descartados está abandonado em locais inadequados, causando grandes transtornos para a saúde e a qualidade de vidas humanas.

Segundo organizações internacionais, a produção de pneus novos está estimada em cerca de 2 milhões por dia em todo o mundo. Já o descarte de pneus velhos chega a atingir, anualmente, a marca de quase 800 milhões de unidades. Só no Brasil são produzidos cerca de 40 milhões de pneus por ano e quase metade dessa produção é descartada nesse período.
Medidas mitigadoras do Impacto Ambiental

Uma forma encontrada para amenizar esse impacto foi a utilização das metodologias de reciclagem e reaproveitamento. Entre elas, a recauchutagem tem sido um mecanismo bastante utilizado para conter o descarte de pneus usados. O Brasil ocupa o 2o lugar no ranking mundial de recauchutagem de pneus, o que lhe confere uma posição vantajosa junto a vários países na luta pela conservação ambiental. Esta técnica permite que o recauchutador, seguindo as recomendações das normas para atividade, adicione novas camadas de borracha nos pneus velhos, aumentando, desta forma, a vida útil do pneu em 100% e proporcionando uma economia de cerca de 80% de energia e matéria-prima em relação à produção de pneus novos.

Em termos de Brasil, o Estado do Paraná se destaca no cenário nacional de reciclagem de pneus, principalmente por estar localizado num ponto estratégico. Segundo Celso Luiz Dallagrana, diretor da Associação dos Recauchutadores de Pneus do Estado do Paraná, pelas suas estradas circulam um grande volume de caminhões que transportam cargas, que serão distribuídas para o restante do país. "Por essas circunstâncias criou-se um pólo de pneus, especialmente em Curitiba, onde, por conseqüência, concentrou-se a maior parte das empresas recauchutadoras de pneus do país", explica o diretor.

Para Dallagrana, em vista do trabalho que o recauchutador executa e sua importante participação em prol da reciclagem, essa atividade precisa ser mais valorizada no país. "O objetivo principal da recauchutagem, sem dúvida, é proteger o meio ambiente. Portanto, necessita-se de mais incentivos, tanto por parte do governo, através de legislações competentes e linhas de créditos específicas, quanto por parte da sociedade em geral, que ainda não está conscientizada sobre a importância do trabalho que desenvolvemos", declara o diretor. Além disso, Dallagrana atenta para influência significativa que a recauchutagem exerce no âmbito social, já que uma empresa recauchutadora chega a empregar 20 funcionários, em média. Esse ramos brasileiro é o segundo maior no mundo e só perde para os Estados Unidos."No entanto, falta ainda um maior esclarecimento por parte do setor para que o mercado reaproveite esse material,a exemplo do que já acontece com a reciclagem de papel e de alumínio", conta Dallagrana.

As indústrias de reciclagem que utilizam o material proveniente do processo de recauchutagem para confecção de novos produtos também exercem um papel importante nesse contexto. No Paraná, a Ecija Comercial Exportadora e Importadora de Manufaturados Ltda., fundada em 1992, é uma das pioneiras nesta categoria. "Compra-se resíduos de borracha provenientes dos pneus e sucata de câmara de ar de pneus usados e envia-se para uma empresa com a qual temos parceria, na Holanda, que transforma e revende para fábricas de artefatos de borracha, para empresas que aplicam asfalto e para fábricas de pneus que os utilizarão como parte no composto de novos pneus.", explica Jacinto Padilla, sócio-diretor da Ecija e representante brasileiro da ITRA - Associação Americana dos Recauchutadores e Recicladores de Borracha.

Segundo Padilla, existem dois tipos de pneus: os radiais e os diagonais. O pneu radial tem uma estrutura interna de aço, o que dificulta um pouco mais o processo de reciclagem, assim como exige máquinas mais sofisticadas para fazer a separação do aço, incorrendo num custo mais alto para a trituração. Já o pneu do tipo diagonal, que tem uma estrutura interna à base de tecidos, é bem mais fácil de reciclar. Porém, a tendência é que tenhamos um crescimento na utilização de pneus do tipo radial, cujos investimentos para reciclagem são maiores.

Conforme Padilla, o material proveniente da reciclagem dos pneus existe em abundância, assim com há também um grande mercado consumidor para esses produtos. No entanto, é um processo pouco conhecido e divulgado. Essa é uma das razões que o leva a exportar sua produção. Em termos internacionais, a reciclagem do pneu tem um potencial impressionante. É uma questão levada muito a sério pelos empresários estrangeiros. E o nosso produto desperta interesse porque, além de possuir uma caracetrística técnica específica, a tecnologia utilizada para a reciclagem é bastante moderna.

Ao exportar, conforme Padilla, reduz-se o volume de resíduos que podem ser descartados de forma inadequada, uma vez que a empresa manipula cerca de 5 mil toneladas de resíduos por ano. Se houvesse uma conscientização efetiva no Brasil, esse número poderia até triplicar. As estimativas atuais demonstram que o resíduo gerado na produção da indústria da borracha no Brasil e que é jogado fora gera um prejuízo em torno de US$ 38 milhões de dólares. Para viabilizar o aumento dessa atividade seria interessante que houvesse incentivo econômico e uma legislação que estimulasse a aplicação desses resíduos reciclados nos compostos de outros produtos, exigindo, inclusive, que os fabricantes utilizassem uma porcentagem de borracha reciclada em seus produtos.

As entidades que congregam as empresas de recauchutagem e reciclagem de pneus no Brasil têm empreendido várias ações para promover a importância da atividade. Entre elas, destaca-se a criação de um Grupo de Trabalho composto de representantes destes organismos, para atuar junto ao Inmetro - Instituto Nacional de Metrologia, Normatização e Qualidade Industrial na elaboração de uma norma que garanta a qualidade, tanto do pneu novo quanto do pneu recauchutado, fabricado no Brasil. Segundo Alexandre Moreira, diretor da ABR - Associação Brasileira de Recauchutagem e representante da entidade neste grupo de trabalho, já houve a criação de uma norma com esse objetivo. Assim, o Inmetro visa garantir que o pneu reformado também tenha o mesmo padrão de qualidade técnica. Este trabalho foi dividido em dois setores: veículo de passeio e o veículo de transporte de carga e passageiro. Para ele, a participação das entidades e demais categorias empresariais do setor tem sido bastante atuante.

Visando diminuir o passivo ambiental dos pneus inservíveis no país, o Conama - Conselho Nacional do Meio Ambiente publicou a Resolução No 258, de 26 de Agosto de 1999, que trata da destinação final, de forma ambientalmente adequada e segura, dispondo sobre a reciclagem, prazos de coleta, entre outros fatores. Segundo Paulo Moreira, vice-presidente da ABR, a publicação da Resolução, impondo que as empresas fabricantes e produtoras façam a coleta e dêem uma destinação final ambientalmente adequada aos resíduos, empreende metas progressivas para que o setor a cumpra num prazo relativamente grande. Em 2005, o processo estará bastante avançado e espera-se alcançar um patamar de quase 120% da reciclagem dos inservíveis. Desta forma, chegaremos a uma relação crescente da reciclagem, de modo a liquidar com o passivo ambiental de pneus no país.

Como é o processo de reciclagem de pneus
O processo de recuperação e regeneração dos pneus exige a separação da borracha vulcanizada de outros componentes (como metais e tecidos, por exemplo). Os pneus são cortados em lascas e purificados por um sistema de peneiras. As lascas são moídas e depois submetidas à digestão em vapor d'água e produtos químicos, como álcalis e óleos minerais, para desvulcanizá-las. O produto obtido pode ser então refinado em moinhos até a obtenção de uma manta uniforme ou extrudado para a obtenção de grânulos de borracha. Este material tem várias utilidades: cobrir áreas de lazer e quadras esportivas, fabricar tapetes para automóveis; passadeiras; saltos e solados de sapatos; colas e adesivos; câmaras de ar; rodos domésticos; tiras para indústrias de estofados; buchas para eixos de caminhões e ônibus, entre outros produtos.
Fonte: Boletim Informativo da Bolsa de Reciclagem Sistema FIEP Ano I - N·mero 3 - JUL/AGO - 2001 website: http://www.cetsam.senai.br/bolsa

quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Resíduos Hospitalares


Resíduos Hospitalares

O desconhecimento e a falta de informações sobre o assunto faz com que, em muitos casos, os resíduos, ou sejam ignorados, ou recebam um tratamento com excesso de cuidado, onerando ainda mais os já combalidos recursos das instituições hospitalares.



Introdução
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Os Resíduos Sólidos Hospitalares ou como é mais comumente denominado "lixo hospitalarou resíduo séptico", sempre constituiu-se um problema bastante sério para os Administradores Hospitalares, devido principalmente a falta de informações a seu respeito, gerando mitos e fantasias entre funcionários, pacientes, familiares e principalmente a comunidade vizinha as edificações hospitalares e aos aterros sanitários. A atividade hospitalar é por si só uma fantástica geradora de resíduos, inerente a diversidade de atividades que desenvolvem-se dentro destas empresas.
O desconhecimento e a falta de informações sobre o assunto faz com que, em muitos casos, os resíduos, ou sejam ignorados, ou recebam um tratamento com excesso de cuidado, onerando ainda mais os já combalidos recursos das instituições hospitalares. Não raro lhe são atribuídas a culpa por casos de infecção hospitalar e outros tantos males.


Contaminação

O maior problema é o chamado “lixo infectante - classe A”, que representa um grande risco de contaminação, além de poluir o meio ambiente. A maior parte dos estabelecimentos não faz a separação deste material, que acaba indo para os aterros junto com o lixo normal ou para a fossa.

Outro problema é o chamado “lixo perigoso - clase B”, cuja destinação final, atualmente, fica sob responsabilidade dos hospitais.

O material recolhido nos hospitais, acondicionado segundo normas que variam em função do grau de periculosidade dos produtos, geralmente é levado a um aterro próprio.

Já o "lixo classe C" dos hospitais – também devidamente separado - fica sujeito ao mesmo sistema de recolhimento do restante da cidade, indo parte para reciclagem e parte para a coleta normal, que inclui apenas o material orgânico destinado ao aterro sanitário.

 
Separação do Lixo

O treinamento para a separação desse tipo de resíduo é uma exigência do Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA) e oferecerá subsídios para que os hospitais e clínicas elaborem planos de gerenciamento de resíduos do serviço de saúde. O objetivo é adequar a estrutura das unidades para o tratamento correto dos resíduos.
Segundo as normas sanitárias, o lixo hospitalar deve ser rigorosamente seperado e cada classe deve ter um tipo de coleta e destinação. De acordo com as normas, devem ser separadas conforme um sistema de classificação que inclui os resíduos infectantes - lixo classe A, como restos de material de laboratório, seringas, agulhas, hemoderivados, entre outros, perigosos - classe B, que são os produtos quimioterápicos, radioativos e medicamentos com validade vencida - e o lixo classe C, o mesmo produzido nas residências, que pode ser subdividido em material orgânico e reciclável.
O treinamento visa adequar os estabelecimentos às novas normas de tratamento do lixo hospitalar, estabelecidas na Lei Federal nº 237, de dezembro do ano passado. Os hospitais têm prazo para apresentar um plano de gerenciamento dos resíduos e, com isso, obter um licenciamento ambiental e adaptar-se às exigências legais. Caso não consigam o licenciamento, ficam sujeitos à aplicação de multas diárias de R$ 140,00 pelo sistema de vigilância sanitária.


Lixos Infectantes

Resíduos do grupo A (apresentam risco devido à presença de agentes biológicos):
  • Sangue  hemoderivados   
  • Excreções, secreções e líquidos orgânicos
  • Meios de cultura
  • Tecidos, órgãos, fetos e peças anatômicas
  • Filtros de gases aspirados de áreas contaminadas
  • Resíduos advindos de área de isolamento
  • Resíduos alimentares de área de isolamento
  • Resíduos de laboratório de análises clínicas
  • Resíduos de unidade de atendimento ambiental
  • Resíduos de sanitário de unidades de internação
  • Objetos perfurocortantes provenientes de estabelecimentos prestadores de serviços de saúde. Os estabelecimentos deverão ter um responsável técnico, devidamente registrado em conselho profissional, para o gerenciamento de seus resíduos.

Processos de Destino
  • Incineração:a incineração do lixo hospitalar é um típico exemplo de excesso de cuidados, trata-se da queima o lixo infectante transformando-o em cinzas, uma atitude politicamente incorreta devido aos subprodutos lançados na atmosfera como dioxinas e metais pesados.
  • Auto-Clave: esteriliza o lixo infectante, mas por ser muito caro não é muito utilizado. Como alternativa, o lixo infectante pode ser colocado em valas assépticas, mas o espaço para todo o lixo produzido ainda é um problema em muitas cidades.
A maioria dos hospitais tomam pouco ou quase nenhuma providência com relação às toneladas de resíduos gerados diariamente nas mais diversas atividades desenvolvidas dentro de um hospital. Muitos limitam-se ou a encaminhar a totalidade de seu lixo para sistemas de coleta especial dos Departamentos de Limpeza Municipais, quando estes existem, ou lançam diretamente em lixões ou simplesmente queimam os resíduos.
Torna-se importante destacar os muitos casos de acidentes com funcionários, envolvendo perfurações com agulhas, lâminas de bisturi e outros materiais denominados perfuro-cortantes. O desconhecimento faz com que o chamado "lixo hospitalar", cresça e amedronte os colaboradores e clientes das instituições de saúde.  


Lixos Não-Infectantes

Especiais
Radioativos: compostos por materiais diversos, expostos à radiação; resíduos farmacêuticos, como medicamentos vencidos e contaminados; e resíduos químicos perigosos (tóxicos, corrosivos, inflamáveis, mercúrio).


Comuns
Lixo administrativo, limpeza de jardins e pátios, resto de preparo de alimentos, estes não poderão ser encaminhados para alimentação de animais.


Algumas Soluções

Os constantes problemas, o desconhecimento, o medo, mas principalmente o desejo de que o assunto fosse tratado de uma forma técnica, profissional, levou-se a desenvolver um projeto que resolvesse definitivamente o problema.    


Objetivos do projeto:
  • Elevar a qualidade da atenção dispensada ao assunto "resíduos sólidos dos serviços de saúde";
  • Permitir o conhecimento das fontes geradoras dos resíduos. A atividade hospitalar gera uma grande variedade de tipos de resíduos distribuídos em dezenas de setores com atividades diversas;
  • Estimular a decisão por métodos de coleta, embalagem, transporte e destino adequados;
  • Reduzir ou se possível eliminar os riscos a saúde dos funcionários, clientes e comunidade;
  • Eliminar o manuseio para fins de seleção dos resíduos, fora da fonte geradora;
  • Permitir o reprocessamento de resíduos cujas matérias primas possam ser reutilizadas sem riscos à saúde de pacientes e funcionários;
  • Reduzir o volume de resíduos para incineração e coleta especial;
  • Colaborar para reduzir a poluição ambiental, gerando , incinerando e encaminhando aos órgão públicos a menor quantidade possível de resíduos.
  • Resíduos sólidos do grupo A deverão ser acondicionados em sacos plásticos grossos, brancos leitosos e resistentes com simbologia de substância infectante. Devem ser esterilizados ou incinerados.
  • Os restos alimentares in natura não poderão ser encaminhados para a alimentação de animais.
Redação Ambiente Brasil

Reciclagem de Metal


Reciclagem de Metal

Os metais são 100% recicláveis, por exemplo, para fabricação de uma tonelada de alumínio são necessárias 5 toneladas de bauxita. A reciclagem de uma tonelada de sucata de alumínio economiza 5 toneladas de bauxita, um recurso natural não-renovável.



fonte: http://ambientes.ambientebrasil.com.br/residuos/reciclagem/reciclagem_de_metal.html
A metalurgia e a reciclagem se confundem ao longo da História, pois as sucatas são geralmente as matérias-primas mais convenientes na fundição, não havendo também perdas de qualidade no processo.

Os metais são muito utilizados em equipamentos, estruturas, embalagens, etc. devido à sua elevada durabilidade, resistência e facilidade de conformação.

Separam-se magneticamente as sucatas em ferrosas e não-ferrosas e ainda em:
  • Sucatas pesadas: geralmente encontradas nos "ferros-velhos" (vigas, equipamentos, chapas, grelhas etc.).
  • Sucatas de processo: cavacos, limalhas e rebarbas, além de peças defeituosas que voltam ao processo industrial.
  • Sucatas de obsolescência: materiais destinados ao lixo após o uso.

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O cobre é muito utilizado para ligas: latão e bronze e revestimento de artefatos metálicos. O estanho é utilizado para revestir internamente latas de aço (folhas-de-flandres) no setor de embalagens, principalmente para alimentos, para evitar a corrosão pelo alimento. Crômio é utilizado para revestir latas e vários artefatos metálicos. O zinco e o níquel são utilizados também para revestir artefatos metálicos. Aço é uma liga de ferro com carvão e baixíssimas quantidades de outros metais (molibdênio, crômio, níquel, tungstênio, nióbio, etc). Dependendo deste outro metal, temos os diferentes tipos de aços.

Os metais são 100% recicláveis, por exemplo, para fabricação de uma tonelada de alumínio são necessárias 5 toneladas de bauxita. A reciclagem de uma tonelada de sucata de alumínio economiza 5 toneladas de bauxita, um recurso natural não-renovável.

As latas, tanto as de folhas-de-flandres quanto as de alumínio, são as principais sucatas metálicas desprezadas hoje em dia e que podem ser recuperadas em grandes quantidades pela coleta seletiva.

Cada tonelada de aço reciclado representa uma economia de 1.140 kg de minério de ferro, 154 kg de carvão e 18 kg de cal. Já na reciclagem do alumínio, a economia de energia é de 95% em relação ao processo primário, economizando a extração de 5 toneladas de bauxita (matéria prima para se fabricar o alumínio) por tonelada reciclada, sem contar toda a lama vermelha (resíduo da mineração) que é evitada.

Geralmente os metais ferrosos são direcionados para as usinas de fundição, onde a sucata é colocada em fornos elétricos ou a oxigênio, aquecidos a 1.550 graus centígrados. Após atingir o ponto de fusão e chegar ao estado líquido, o material é moldado em tarugos e placas metálicas, que sero cortados na forma de chapas de aço. A sucata demora somente um dia para ser reprocessada e transformada novamente em lâminas de aço usadas por vários setores industriais - das montadoras de automóveis às fábricas de latinhas em conserva.

O alumínio também é encaminhado para a fundição, obedecendo parâmetros específicos de processamento. O alumínio reciclado está presente na indústria de autopeças, na fabricação de novas embalagens, entre outros.

Pode-se concluir que os benefícios da reciclagem de metais são:
  • economia de minérios;
  • economia de energia;
  • economia de água;
  • aumento da vida útil dos lixões;
  • diminuição das áreas degradadas pela extração do minério;
  • diminuição da poluição;
  • geração de empregos e recursos econômicos para os intermediários.
Redação Ambiente Brasil

terça-feira, 6 de novembro de 2012

Reciclagem de Entulho


Reciclagem de Entulho

Na maioria das vezes, o entulho é retirado da obra e disposto clandestinamente em locais como terrenos baldios, margens de rios e de ruas das periferias.


A quantidade de entulho gerado nas construções que são realizadas nas cidades brasileiras demonstra um enorme desperdício de material. Os custos deste desperdício são distribuídos por toda a sociedade, não só pelo aumento do custo final das construções como também pelos custos de remoção e tratamento do entulho.

Na maioria das vezes, o entulho é retirado da obra e disposto clandestinamente em locais como terrenos baldios, margens de rios e de ruas das periferias. As prefeituras comprometem recursos, nem sempre mensuráveis, para a remoção ou tratamento desse entulho: tanto há  o trabalho de retirar o entulho da margem de um rio como o de limparr galerias e desassorear o leito de córregos onde o material termina por se depositar.
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O custo social total é praticamente impossível de ser determinado, pois suas conseqüências geram a degradação da qualidade de vida urbana em aspectos como transportes, enchentes, poluição visual, proliferação de vetores de doenças, entre outros. De um jeito ou de outro, toda a sociedade sofre com a deposição irregular de entulho e paga por isso. Como para outras formas de resíduos urbanos, também no caso do entulho o ideal é reduzir o volume e reciclar a maior quantidade possível do que for produzido.

A quantidade de entulho gerada nas cidades brasileiras é muito significativa e pode servir como um indicador do desperdício de materiais. Os resíduos de construção e demolição consistem em concreto, estuque, telhas, metais, madeira, gesso, aglomerados, pedras, carpetes etc. Muitos desses materiais e a maior parte do asfalto e do concreto utilizado em obras podem ser reciclados. Esta reciclagem pode tornar o custo de uma obra mais baixo e diminuir também o custo de sua disposição.

Note-se ainda que a demanda por habitação de baixo custo também torna interessante a viabilização de materiais de construção a custos inferiores aos existentes, porém sem abrir mão da garantia de qualidade dos materiais originalmente utilizados. Desta forma, o intuito do estudo, cujos resultados parciais são apresentados aqui, é o desenvolvimento de técnicas que garantam a qualidade de elementos construtivos produzidos com agregado derivado de entulho a custos inferiores aos agregados primários.

Os estudos realizados com vistas ao emprego de agregados de entulho na fabricação de elementos de concreto dentro das condições de fabricação (traços) já utilizados na prefeitura da Universidade de São Paulo permitiram atingir as seguintes conclusões, para as amostras ensaiadas:
  • a reciclagem de entulho para os fins visualizados é viável;
  • os parâmetros de resistência à tração e flexão dos elementos de concreto com entulho são semelhantes e chegam a superar aqueles obtidos para elementos de concreto feitos com agregado primário;
  • os parâmetros de resistência à compressão do concreto de entulho podem atingir valores compatíveis ao concreto com agregado primário.

Reciclagem

Apesar de causar tantos problemas, o entulho deve ser visto como fonte de materiais de grande utilidade para a construção civil. Seu uso mais tradicional - em aterros - nem sempre é o mais racional, pois ele serve também para substituir materiais normalmente extraídos de jazidas ou pode se transformar em matéria-prima para componentes de construção, de qualidade comparável aos materiais tradicionais.

É possível produzir agregados - areia, brita e bica corrida para uso em pavimentação, contenção de encostas, canalização de córregos, e uso em argamassas e concreto. Da mesma maneira, pode-se fabricar componentes de construção - blocos, briquetes, tubos para drenagem, placas.

As prefeituras devem iniciar a implantação de um programa fazendo um levantamento da produção de entulho no município, estimando os custos diretos e indiretos causados pela deposição irregular. Com base nestas informações será  possível determinar a tecnologia a ser empregada, os investimentos necessários e a aplicação dos resíduos reciclados.

A reciclagem de entulho pode ser realizada com instalações e equipamentos de baixo custo, apesar de existirem opções mais sofisticadas tecnologicamente. Havendo condições, pode ser realizado na própria obra que gera o resíduo, eliminando os custos de transporte. É possível contar com diversas opções tecnológicas, mas todas elas exigem  áreas e equipamentos destinados à seleção, trituração e classificação de materiais. As opções mais sofisticadas permitem produzir a um custo mais baixo, empregando menos mão-de-obra e com qualidade superior. Exigem, no entanto, mais investimentos e uma escala maior de produção. Por estas características, adequam-se, normalmente, as cidades de maior porte.

A construção civil é atualmente o grande reciclador de resíduos provenientes de outras indústrias. A escória granulada de alto forno e cinzas são matéria prima comum nas construções.


Coleta do Entulho

Para resolver o problema do entulho é preciso organizar um sistema de coleta eficiente, minimizando o problema da deposição clandestina. É necessário estimular, facilitando o acesso a locais de deposição regular estabelecidos pela prefeitura.

A partir de uma coleta eficaz é possível introduzir práticas de reciclagem para o reaproveitamento do entulho. Para cidades maiores, é importante que a coleta de entulho seja realizada de forma desconcentrada, com instalações de recebimento de entulho em várias regiões da cidade.

Em contrapartida, é preciso lembrar que a concentração dos resíduos torna mais barata a sua reciclagem, reduzindo os gastos com transporte, que, em geral, é a questão mais importante num processo de reciclagem. Estabelecer dias de coleta por bairro, onde a população pode deixar o entulho nas calçadas para ser recolhido por caminhões da prefeitura é uma prática já adotada em alguns municípios.

A política de coleta do entulho deve ser integrada aos demais serviços de limpeza pública do município. Pode-se aproveitar programas já existentes ou, ao contrário, a partir do recolhimento de entulho implantar novos serviços como a coleta de "bagulhos" (por exemplo, móveis usados) que normalmente têm o mesmo tipo de deposição irregular e tão danosa quanto o entulho.

Mas o entulho surge não só da substituição de componentes pela reforma ou reconstrução. Muitas vezes é gerado por deficiências no processo construtivo: erros ou indefinições na elaboração dos projetos e na sua execução, má  qualidade dos materiais empregados, perdas na estocagem e no transporte. Estes desperdícios podem ser atenuados através do aperfeiçoamento dos controles sobre a realização das obras públicas e também através de trabalhos conjuntos com empresas e trabalhadores da construção civil, visando aperfeiçoar os métodos construtivos, reduzindo a produção de entulho e os desperdícios de material.

No Brasil, entretanto, o reaproveitamento do entulho é restrito, praticamente, à sua utilização como material para aterro e, em muito menor escala, à conservação de estradas de terra. A prefeitura de São Paulo, em 1991, implantou uma usina de reciclagem com capacidade para 100 t/hora, produzindo material utilizado como sub-base para pavimentação de vias secundárias, numa experiência pioneira no Hemisfério Sul.

Estima-se que a construção civil seja responsável por até 50% do uso de recursos naturais em nossa sociedade, dependendo da tecnologia utilizada. Sabe-se também que, na construção de um edifício, o transporte e a fabricação dos materiais representam aproximadamente 80% da energia gasta.


Diferentes Aplicações

As propriedades de certos resíduos ou materiais secundários possibilitam sua aplicação na construção civil de maneira abrangente, em substituição parcial ou total da matéria-prima utilizada como insumo convencional. No entanto, devem ser submetidos a uma avaliação do risco de contaminação ambiental que seu uso poderá ocasionar durante o ciclo de vida do material e após sua destinação final.

Grandes pedaços de concreto podem ser aplicados como material de contenção para prevenção de processos erosivos na orla marítima e das correntes, ou usado em projetos como desenvolvimento de recifes artificiais. O entulho triturado pode ser utilizado em pavimentação de estradas, enchimento de fundações de construção e aterro de vias de acesso.
Importante: em alguns países já há indicação das autoridades de saúde para cuidados a serem tomados quando da manipulação de asfalto, por existirem materiais potencialmente cancerígenos. É recomendado o uso de equipamento de proteção individual (EPI).


Resultados

Ambientais: Os principais resultados produzidos pela reciclagem do entulho são benefícios ambientais. A equação da qualidade de vida e da utilização não predatória dos recursos naturais é mais importante que a equação econômica. Os benefícios são conseguidos não só por se diminuir a deposição em locais inadequados (e suas conseqüências indesejáveis já  apresentadas) como também por minimizar a necessidade de extração de matéria-prima em jazidas, o que nem sempre é adequadamente fiscalizado. Reduz-se, ainda, a necessidade de destinação de  áreas públicas para a deposição dos resíduos.

Econômicos:As experiências indicam que é vantajoso também economicamente substituir a deposição irregular do entulho pela sua reciclagem. O custo para a administração municipal é de US$ 10 por metro cúbico clandestinamente depositado, aproximadamente, incluindo a correção da deposição e o controle de doenças. Estima-se que o custo da reciclagem significa cerca de 25% desses custos. A produção de agregados com base no entulho pode gerar economias de mais de 80% em relação aos preços dos agregados convencionais.
Redação Ambiente Brasil